quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Redes em UTI
Confiram a matéria publicada na Folha.com. Bebês prematuros internados em UTI neonatal no Rio recebem tratamento em pequenas redes de descanso. A forma como se acomodam nas redinhas lembram o útero da mãe acelerando a recuperação. Foto: Paula Giolito (Folhapress)
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/982160-no-rio-minirrede-ajuda-recuperacao-de-bebes-em-uti.shtml
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Hoje Tem Festa
A Ramalho Têxtil/Denaná está em festa. Comemoramos o aniversário da moça da foto. É ela quem faz há dez anos o primeiro contato da empresa com o seu público externo. Sempre simpática, com sorriso largo no rosto e astral nas alturas. Parabéns Silvedi!
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
E Chega a Primavera
A estação mais alegre do ano começou nesta sexta-feira, às 06h04min. Clima ameno e o aparecimento das flores marcam a época, que prossegue até 22 de dezembro.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Redes Personalizadas
Apresentamos hoje a Linha de redes de descanso "Denaná Brindes". Direcionada a clientes corporativos que buscam uma ideia simpática de presentear no final do ano seus clientes, colaboradores e amigos. Disponível em três opções de tamanho, a rede ganha a marca do cliente em forma de serigrafia ou etiqueta costurada. Solicitação de orçamento sem compromisso pelo e-mail comercial@ramalhotextil.com.br
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Bazar em Últimos Dias
O I Grande Bazar Denaná prossegue este final de semana, terminando na segunda-feira, 19. São muitas ofertas entre almofadas e redes de descanso, como a da foto acima: "Denaná Maracanã Franja, da Linha Comfort Premium". De R$ 141,00 por R$ 84,50. Imperdível! Acesse www.denana.com.br/loja Boas compras e bom final de semana.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
São Quatro na Rede
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
I Grande Bazar Denaná
terça-feira, 6 de setembro de 2011
História da Rede - Final
Câmara Cascudo dedica a parte final do livro Rede de Dormir à reprodução das muitas contribuições que recebeu oriundas de demais intelectuais, entre eles, médicos, poetas, historiadores. Aliás, o autor revela em "Nota" dever a Assis Chateaubriand, jornalista e empresário dos mais influentes do Brasil entre os anos 1940 a 1960, ter escrito a obra. Olegário Mariano, Adelmar Tavares, Carlos Drummond de Andrade, Raquel de Queiroz e tantos outros estão na Antologia de Rede de Dormir. Hoje, portanto, escolhemos encerrar a série sobre a obra de Câmara Cascudo com a reprodução de pequenas partes do ensaio de autoria do médico A. da Silva Mello, intitulado "O uso da rede, do berço e da cadeira de balanço e as suas vantagens" e com data de setembro de 1957, Rio de Janeiro.
"(...) Acusam-na de contra-indicada para o repouso por ser curva e dar posição artificial ao corpo dormente, esquecidos dos sertanejos fortes que envelhecem sadios e dentro das redes. Sertanejos e caraíbas e tupis, os mais valentes indígenas do continente".
"A posição curvada tomada pelo corpo na rede, que pode ser julgada anormal ou prejudicial, deve impor-se antes como ideal para o repouso, pois corresponde à do feto no útero, a qual igualmente muitos animais e mesmo o homem quase sempre tomam para dormir. (...)".
"A posição do corpo na rede é tão natural, tão fisiológica, tão favorável que as vezes se pode revelar de utilidade mesmo em determinados casos de moléstia".
"Diversos autores referem-se ao prazer que é obtido pelo movimento rítmico de balançar, sem dúvida a razão de ser desse móvel que por toda a parte teve tanta aceitação. (...)".
"Não há dúvida que descobertas e hábitos desse gênero merecem atenção, pois representam conquistas instintivas, certamente úteis ou necessárias, mas que vamos menosprezando, tanto devido às condições modernas da existência, quanto à falta de conhecimentos mais profundos da questão. (...)".
"(...) A nossa rede, uma das invenções mais felizes do homem primitivo, entra nesse conjunto, talvez servindo para nos fazer compreender melhor certas tendências naturais do nosso povo".
Assim concluímos o passeio pela obra de Câmara Cascudo, Rede de Dormir. Para ver todos os posts desta série clique em Marcadores/História da Rede.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
História da Rede, cap. 10
O capítulo final de Rede de Dormir Câmara Cascudo dedica a falar da invenção do mosquiteiro. Utilitário essencial naqueles tempos, quando era comum passar as noites florestas e matas a dentro. No entanto...
"Os indígenas litorâneos, mais conhecidos dos colonizadores, aliados e vítimas, não tinham mosquiteiros. Dormiam em redes ('inis'), com um pequenino fogo aceso, aquecendo e afugentando os inimigos noturnos, insetos e fantasmas.
(...)
"Creio, até prova em contrário, que o mosquiteiro é elemento alienígena, trazido pelo europeu que, há milênios, o conhecia. O mosquiteiro, acidentalmente usado pelo ameríndio, desde a primeira metade do século XVI, resulta de construção imitada pelo modelo improvisado ante seus olhos pelo homem branco. Tanto não se integrou o mosquiteiro na vida indígena que este o adotou, comprando-o, séculos depois, com o dinheiro ganho na exploração da borracha. Em caso contrário fabricá-lo-ia natural, logicamente, como fazia e ainda faz com todos os objetos necessário ao seu relativo conforto, rede de dormir, vasos para bebidas, ornamentos, armas, etc.
Certo é que o mosquiteiro não é muito popular na Europa. Nunca o deparei em Portugal, na Espanha, no sul da França e nas regiões das lagunas italianas onde há (ou havia) tanto mosquito zumbidor. Mas o conhecimento é bem velho e o registro antiquíssimo.
Heródoto, Euterpe, XVC, descreve o mosquiteiro no Egito no quinto século antes de Cristo. Para livrar-se do mosquito o egípcio recorria às redes finas, impenetráveis aos insetos. (...)".
Com essa discussão Câmara Cascudo encerra a narrativa do capítulo final de Rede de Dormir. No próximo e último post, um destaque da antologia apresentada pelo autor.
Para ver todos os posts desta série clique em Marcadores/História da Rede.
"Os indígenas litorâneos, mais conhecidos dos colonizadores, aliados e vítimas, não tinham mosquiteiros. Dormiam em redes ('inis'), com um pequenino fogo aceso, aquecendo e afugentando os inimigos noturnos, insetos e fantasmas.
(...)
"Creio, até prova em contrário, que o mosquiteiro é elemento alienígena, trazido pelo europeu que, há milênios, o conhecia. O mosquiteiro, acidentalmente usado pelo ameríndio, desde a primeira metade do século XVI, resulta de construção imitada pelo modelo improvisado ante seus olhos pelo homem branco. Tanto não se integrou o mosquiteiro na vida indígena que este o adotou, comprando-o, séculos depois, com o dinheiro ganho na exploração da borracha. Em caso contrário fabricá-lo-ia natural, logicamente, como fazia e ainda faz com todos os objetos necessário ao seu relativo conforto, rede de dormir, vasos para bebidas, ornamentos, armas, etc.
Certo é que o mosquiteiro não é muito popular na Europa. Nunca o deparei em Portugal, na Espanha, no sul da França e nas regiões das lagunas italianas onde há (ou havia) tanto mosquito zumbidor. Mas o conhecimento é bem velho e o registro antiquíssimo.
Heródoto, Euterpe, XVC, descreve o mosquiteiro no Egito no quinto século antes de Cristo. Para livrar-se do mosquito o egípcio recorria às redes finas, impenetráveis aos insetos. (...)".
Com essa discussão Câmara Cascudo encerra a narrativa do capítulo final de Rede de Dormir. No próximo e último post, um destaque da antologia apresentada pelo autor.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
História da Rede - Cap. 9
No capítulo 9 de Rede de Dormir, Câmara Cascudo dedica-se a falar sobre a economia da rede à época. Seguem dados:
"Segundo o Serviço Nacional de Recenseamento funcionavam, em 1950, 296 fábricas de redes de dormir, todas no Nordeste e Norte do Brasil.
Dez dividiam-se entre Pará, Amapá e Maranhão, resultados omitidos a fim de evitar individualização de informações, e as restantes 286 pelos Estados seguintes:
Ceará.............................. 63
Rio Grande do Norte ........ 42
Paraíba .......................... 89
Pernambuco ................... 09
Alagoas ......................... 68
Sergipe .......................... 15
(...) O número das fábricas clandestinas, pequenos grupos de artesanato, é imprevisível e não há Estado nordestino sem uma boa dezena destes núcleos fiéis ao trabalho antigo, feito em casa. São Paulo já não mais possui fábricas de redes mas as redeiras existem, trabalhando teimosamente e com pequeninos e certos mercados consumidores".
No próximo post continuaremos com o capítulo 10, o último, do livro Rede de Dormir. Para ver todos os posts desta série clique em Marcadores/História da Rede.
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